Toda mulher merece tomar porrada. É isso mesmo, toda mulher tem que apanhar pra aprender a se comportar. E se não aprender, apanha até o marido, namorado, amasiado enjoar de bater. Eu, violento? Mas se elas gostam disso?! A gente faz assim e fica tudo atrás, pedindo mais. Bato mesmo até cair os dentes. E ai dela se reclamar!
Nossa, sai espírito ruim! Já passou meninas, não se assustem não. Eu não virei um monstro, não me tornei um covarde valentão. Eu comecei o nosso papo desse jeito pra entrar num assunto que merece a atenção de todos. É a violência contra a mulher.
Lendo o Atarde de segunda-feira (22), me deparei com uma matéria no mínimo instigante. O Orkut, site de relacionamento mais popular no Brasil, excluiu de forma misteriosa uma comunidade sobre a Lei Maria da Penha (Lei nº 11.340, de 7 de Agosto de 2006). Pra quem ainda não conhece, a lei garante à mulher de qualquer classe, credo, etnia, faixa etária... o direito de viver sem violência.
Então, a comunidade mantinha um papel de acesso a acontecimentos referentes a esse assunto, mantinha seus membros informados sobre a atuação da lei para controle de ações que a infringissem (e olha que eram mais de seis mil membros), dentre outros fatos relacionados. Mantinha uma linha de prestação de serviço à comunidade, mais uma via de nos manter informados. Daí vem o Orkut e diz: “Não, isso aí não pode...” Estranho, não?
Eu já sofri na pele os efeitos dessa estranheza. Nossa comunidade já sofreu boicotes dos organizadores, que retiravam o link para o blog. Além de retirar o link, postavam a descrição do blog toda em letras minúsculas! Eu pirava toda vez que isso acontecia, mas sempre que percebia a intervenção do Sr. Orkut eu colocava lá o link de novo. Acho que o venci pelo cansaço.
Os representantes do Orkut no Brasil alegam que no contrato de uso há uma sinalização para a legalidade da exclusão ou “edição” de qualquer perfil ou comunidade de acordo com o arbítrio de seus organizadores. Ainda assim, alegam que qualquer comunidade com teor político é também passiva de exclusão.
Confesso que não freqüentava a comunidade excluída. Mas uma coisa eu garanto: eu não defendo nenhuma bandeira política e acho que o benefício que uma comunidade como essa traz ao usuário do Orkut é algo a ser ressaltado e considerado antes da decisão de exclusão.
Pensem nisso e fiquem atentos (atentas, principalmente) sobre o que se passa. O que não pode mesmo é homem batendo em mulher e ninguém pra bater no homem (quando falo “bater no homem” entenda punir, prender... ou dar porrada, mesmo).
Nossa, sai espírito ruim! Já passou meninas, não se assustem não. Eu não virei um monstro, não me tornei um covarde valentão. Eu comecei o nosso papo desse jeito pra entrar num assunto que merece a atenção de todos. É a violência contra a mulher.
Lendo o Atarde de segunda-feira (22), me deparei com uma matéria no mínimo instigante. O Orkut, site de relacionamento mais popular no Brasil, excluiu de forma misteriosa uma comunidade sobre a Lei Maria da Penha (Lei nº 11.340, de 7 de Agosto de 2006). Pra quem ainda não conhece, a lei garante à mulher de qualquer classe, credo, etnia, faixa etária... o direito de viver sem violência.
Então, a comunidade mantinha um papel de acesso a acontecimentos referentes a esse assunto, mantinha seus membros informados sobre a atuação da lei para controle de ações que a infringissem (e olha que eram mais de seis mil membros), dentre outros fatos relacionados. Mantinha uma linha de prestação de serviço à comunidade, mais uma via de nos manter informados. Daí vem o Orkut e diz: “Não, isso aí não pode...” Estranho, não?
Eu já sofri na pele os efeitos dessa estranheza. Nossa comunidade já sofreu boicotes dos organizadores, que retiravam o link para o blog. Além de retirar o link, postavam a descrição do blog toda em letras minúsculas! Eu pirava toda vez que isso acontecia, mas sempre que percebia a intervenção do Sr. Orkut eu colocava lá o link de novo. Acho que o venci pelo cansaço.
Os representantes do Orkut no Brasil alegam que no contrato de uso há uma sinalização para a legalidade da exclusão ou “edição” de qualquer perfil ou comunidade de acordo com o arbítrio de seus organizadores. Ainda assim, alegam que qualquer comunidade com teor político é também passiva de exclusão.
Confesso que não freqüentava a comunidade excluída. Mas uma coisa eu garanto: eu não defendo nenhuma bandeira política e acho que o benefício que uma comunidade como essa traz ao usuário do Orkut é algo a ser ressaltado e considerado antes da decisão de exclusão.
Pensem nisso e fiquem atentos (atentas, principalmente) sobre o que se passa. O que não pode mesmo é homem batendo em mulher e ninguém pra bater no homem (quando falo “bater no homem” entenda punir, prender... ou dar porrada, mesmo).